03.01.2020

Quando me propus, eu comigo mesma, a escrever mais, foi simplesmente porque senti saudades e a vontade a voltar. E quando achei engraçada a ideia de escrever, todos os dias, nem que fosse uma linha sobre cada um de vocês, foi porque é tamanha a rapidez com que a vida rola, porque é super real o clichê que diz que piscamos os olhos e vocês são adultos. Mas também porque tem dias que são tão custosos que parecem que não acabam nunca. 
Então nesta dicotomia do tempo, que ora voa ora empanca, decidi que parar e escrever seria uma espécie de testemunho, de certificado de presença. 
Isto é real, aconteceu, e mesmo que no meio de tanta privação de sono, fraldas trocadas e por trocar e vozes agudas a pedir lanchinhos, eu (nós) estivemos cá, sempre, a dar o nosso melhor, e a perder-nos de encantamento por vocês, a cada passo. 

Dito isto...hoje foi um daqueles dias em que foi difícil escolher um "momento" porque... *birraparasairdecasabirraparavestircasacobirraparasentarnacadeiradocarro*, então não vou sequer fazer distinções e vou apenas insuflar o coração com o bom que é ver-vos a brincar juntos (e tanto que demorou a chegar está fase). Mesmo que brincar juntos implique ter três ataques e dar 2 berros e meio por vos ver quase a cair de um muro ou a correr desalmadamente pelo restaurante fora e irem contra o empregado ou passarem com a cabeça a 0,001 cm da esquina da mesa ou quando finalmente penso que acalmou dar com vocês a brincar com a piaçaba. 
Se calhar devia ter ficado pelo 'ver-vos a brincar um com o outro'. Há dias em que uma mãe não consegue explorar mais. 

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