Ontem o pai saiu. A casa mergulhou num silêncio estranho.
Tudo muda. Deixa de haver horas, conversas de adultos, um bebé aos saltinhos porque o pai chegou. Deixam de existir outras duas mãos. As costas chegam ao final do dia a doer mais e percebo que preciso de fazer um esforço extra que tudo esteja.

Desta vez vou querer que a semana passe depressa.

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