Este texto é sobre orgulho

Ouvia há uns dias sobre a sorte que tenho por ter ao meu lado um pai que já tem consigo a experiência de ter um filho.
Poderia encurtar a afirmação a 'ter a sorte de ter um pai assim'.

Porque sei com toda a certeza que terá sido assim logo na primeira vez, quando não havia ainda a experiência. E seria assim caso fosse o sétimo filho, mesmo com mais olheiras e cansaço.
Porque vi isso logo no nosso primeiro encontro, em que se misturaram histórias de guerras e aventuras com relatos absolutamente apaixonados e vozes melosas ao telefone a falar de um filho que não estava ali porque não podia estar sempre ali.
Habituada a ter ao meu redor tantos amigos separados com filhos que por medo, falta de vontade ou outra coisa qualquer, optaram sempre por ser manter na retaguarda dando à mãe a grande fatia da educação e responsabilidade, não deixei de me surpreender.
Por aquele amor gigante. Pela preocupação sempre presente. Pela organização de toda a vida e todos os horários para garantir a disponibilidade total. Pela atenção aos detalhes tantas vezes deixados para as mães. Pela superação de algumas dificuldades como era fazer o jantar 😊 Pelo malabarismo que todos os pais tem que fazer mesmo quando são os dois juntos, sempre conseguido com criatividade e humor, com todos os pratos no ar, sem nenhum cair. E principalmente pela cumplicidade mágica e gigante... única... entre os dois, que viria a conhecer mais tarde e que viria depois a fazer parte do meu dia-a-dia.
Este post é sobre orgulho. Orgulho, amor, admiração incondicional pela pessoa que tenho ao meu lado. Gratidão por nos termos cruzado e por nos termos escolhido. Admiração pela família que temos à nossa volta e pela sintonia que conseguimos construir. Encantamento por tantas primeiras coisas que estamos a viver neste momento. Celebração por todas as aventuras que sabemos que teremos pela frente. 
Orgulho por essa personalidade forte de quem tem protege os seus e por esse coração gigante que cobre o meu mundo. 

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