Tenho estranhado a falta de capacidade de escrever.
Não é que precise de o forçar - não tenho prazos nem metas a cumprir. Mas escrever sempre me fez bem e gosto dos registos que ficam. São como testemunhos do que vivemos.
Gosto de revisitar este e outros blogs que tive e recordar onde estava há um ano atrás.
Mesmo sem pressão, pensei que a maternidade me sairia farta em letras - tanto a acontecer, tantas estreias. No entanto, passaram 8 meses e as palavras vão-se mantendo cá dentro. Há sempre algo para fazer, um colo para dar, roupa para lavar, momentos para namorar e lembrar que não somos só pais.
Mas tenho saudades. E tenho pena que os dias e as sensações que eles trazem não passem dos dedos.
Tenho medo de me esquecer.






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