Lisboa




Um fim-de-semana em cheio. Com tempo para fazer tudo devagar.
Apanhar o comboio na sexta ao final do dia e aproveitar ainda as horas da viagem para terminar o trabalho da semana. Há algo nos comboios que me faz ser produtiva...
Começar os dias com uma corrida pela mata de Monsanto, mesmo ao lado de casa, a compensar a última semana em que não restou tempo para quase nada e a afastar todas as ansiedades acumuladas.
Passar um dia inteiro a deambular por Lisboa. A subir e a descer colinas. A evitar a todo o custo a confusão do futebol. A descobrir um tasquinho ali, um concerto de jazz acolá, uma ginginha, um miradouro, uma ruela, um gelado, umas escadinhas, um cheiro a especiarias, um banco para descansar.
Nós os três. Sem planos, sem pressas e sem 'nãos'. Tirar fotografias, fazer planos, fazer jogos de 'e se...?'. Sonhar.
Domingo entre amigos num almoço demorado como todos os almoços de domingo devem ser. Fazer aviões de papel e concursos para ver qual chegava mais longe desde a janela do 9º andar.
Regressar a casa e agradecer por esta semana, tão nossa e tão boa.



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